*MOTA. Jorge Luiz
O comportamento das pessoas tem mudado muito nos últimos anos, vivemos numa era onde o individualismo, a rivalidade e a disputa competitiva têm dominado o dia a dia da sociedade. Estes comportamentos compõem um tipo de relação desumanizadora, onde não há preocupação com o outro, onde um tira vantagens sobre o outro. Acabamos, muitas vezes sofrendo o efeito de atitudes dominadoras diariamente, e acabamos nos tornando rivais uns dos outros no trânsito, no supermercado, no trabalho, na fila, e até mesmo nas escolas, dentro e fora da sala de aula, ou pior, dentro de nossas casas onde a harmonia deveria prevalecer.
Não podemos deixar de lado que a competição existe, até precisamos dela, mas não como estamos usando, aonde deveríamos apenas participar ou compartilhar estamos levando para rivalidade. Tudo a nossa volta acaba terminando na “lei do mais forte’’ e “que vença o melhor”. Com esse caminho, estamos criando e alimentando a idéia de uma sociedade de perdedores e ganhadores, se vencemos tudo está ótimo, somos melhores que os outros, mas se perdemos, somos excluídos não fazemos parte da “elite” e assim acabamos excluídos dos espaços onde construímos nossa vida (família, educação, trabalho).
É necessário termos a clareza de que a vitória não depende da derrota dos outros, que podemos ser competentes sem destruir o outro, aprendendo a compartilhar as nossas habilidades e notando que todas são importantes dentro do jogo e da vida. Se pararmos para analisar, muitas vezes o problema não mora no ato de competir e sim nos mecanismos que o sujeito utiliza para tentar ganhar (violência, desrespeito, ameaça, ironia, desonestidade, desigualdade, dentre outras), de forma que o que prevalece e a desconsideração do outro enquanto sujeito levando a competição a assumir um caráter totalmente desumanizador.
Sem desmerecer o valor dos jogos competitivos, os Jogos Cooperativos tem como característica integrar todos de modo que a cooperação venha em primeiro lugar e não o desejo de vencer. Neste caso as ações são compartilhadas de forma que se busque alcançar determinado objetivo em que todos ganham ou perdem ou simplesmente não há ganhadores ou perdedores prevalecendo o jogar, a alegria e a interação como algo mais importante.
O Professor Jorge é formado em Educação Física, pela Universidade ESEFFEGO -UEG, trabalha na Rede Estadual de Ensino na Escola Presidente Costa e Silva.
O Professor Jorge Luiz, utilizou o artigo do autor Nei Alberto Salles Filho da Universidade Estadual de Ponta Grossa no Paraná, fazendo uma re leitura do mesmo. Postagem Coord. do UCA Claudonei Neves.
Parabéns querido Jorge, seu texto está ótimo, continue assim, escrevendo e realizando um trabalho interessante e satisfatório dentro de sua área.
ResponderExcluirAbraços
Malu
Obrigado professora Malu! Agora fica a expectativa de que os alunos que passarem por aqui façam a leitura e reflitam sobre o texto.
ResponderExcluirAbraços!
Jorge.
Hoje estamos visitando o blog,veja os comentários.rsrsr
ResponderExcluirAbraços